segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Marco Miliário Romano - Imperador César Augusto - 23 a.C. - 20 a.C. - Época Romana

 

 

Museu: Museu Nacional de Arqueologia

N.º de Inventário: E 6818

Supercategoria: Arqueologia

Categoria: Epigrafia

Denominação: Marco miliário

Datação: 23 a.C. - 20 a.C. - Época Romana

Matéria: Granito 

Dimensões (cm): altura: 200; largura: 50; espessura: 30; Descrição:

Marco miliário executado sobre um bloco de granito de forma subprismática, com a face da inscrição aplanada. A inscrição, em sete linhas, apresenta-se desgastada, sendo por isso difícil a sua leitura total. Segundo Lambrino, o marco deve ter sido reutilizado como pavimento em época recente, o que poderia explicar o desgaste sofrido pela inscrição. Ainda segundo este autor, este miliário permite concluir que no ano 5/6 d.C. o Imperador Augusto traçou e fez construir uma via que partia de Emérita e atravessava o território situado entre o Tejo e o Douro, passando por Idanha-a-Velha, tratando-se não de uma via secundária, ou "vicinalis", mas de uma "via publica", ou seja, de uma via imperial, uma vez que foi construída sob os auspícios de Augusto.

CX[X...]/I[MP]/CAESA[R]/DIVI F/AVGVSTVS/C[O]S XII[I]/IMP X[VI?] OU

X[VII]. [Ab Emer?] i[ta?] / CX [X ad...?]. / Im[p(erator)] / Caes[r], / Divi f(ilius), / Augustus, / c[o]s. XII[I], / imp(erator) X[VI?] ou X[VII?]. (Seg. Lambrino, Scarlat, op. cit). Estudos mais recentes vem propor uma nova leitura para este monumento: (milia passuum) C[XX.(?)X] / IM[P(erator)] / CAESA[R] / DIVI F(ilius) / AVGVSTV[S] / C[o(n)S(ul)] XI (undecim) / IMP(erator) [VIII (octavo)]. Cento e (vinte e ...?) milhas (desde Mérida). O Imperador César Augusto, filho do Divino, cônsul pela décima primeira vez e pela oitava aclamado imperador. (segundo Curado, 2013)

Incorporação: Doação - Serafim Martins Vasco por intermédio de Joaquim Manuel Correia

Proveniência: Alfaiates. Sabugal










Origem / Historial:

Esta peça deu entrada no MNA em Julho de 1922, oferecida por Serafim Martins Vasco.

Segundo o Epistolário de Leite de Vasconcelos, na correspondência trocada com Joaquim Manuel Correia consta a informação de que o marco estava no pátio de Domingos Gonçalves Baltazar, e que este a enviou para o Museu em 1922.

 

Bibliografia

CORREIA, Joaquim Manuel - Terras de Riba-Côa. Memórias do Concelho do Sabugal.

Liboa: Federação dos Municípios da Beira-Serra, 1946, pág. 146 e 154

LAMBRINO, Scarlat - "Les Inscriptions Latines Inédites du Musée Leite de

Vasconcelos". Lisboa: O Arqueólogo Português, 1956, pág. 14-17

CURADO, Fernando Patrício (2013). "Notas sobre dois marcos miliários prismáticos, de Augusto (23 a.C.), da região da Guarda". In SABUCALE - Revista do Museu do Sabugal, nº 5, pp.59-74, pág. 59-74

ÁLVAREZ MARTÍNEZ, J.M.; CARVALHO, A.; FABIÃO, C. "Lusitania Romana.

Origen de dos pueblos. Lusitânia Romana. Origem de dois povos". STVDIA LUSITANA, 9. Mérida, 2015, pág. 116

CARVALHO, A.; ALVAREZ-MARTINEZ, J.M.; FABIÃO, C. (2015) - Catálogo da exposição Lusitânia Romana - Origem de dois Povos. Lisboa. INCM - MNA, pág. 125

MANTAS, V. G. (2012) - As vias romanas da Lusitânia. Mérida., pág. 250-252

MANTAS, V. G. (2019) – Da capital da Lusitânia a Bracara Augusta pela Serra da Estrela. Coimbra. Conimbriga, 58 (2019) 255-300

PAREDES MARTÍN, E. (2021) - Notas sobre la Presencia de Augusto en el Iter ab Emerita Astvricam: Acerca de dos Miliarios de la Provincia Lvsitania. Ediciones Universidad de Salamanca / CC BY-NC-ND Stud. hist., H.ª antig., 39, 2021, pp. 253-278 [Some Notes on the Presence of Augustus on the Iter ab Emerita Asturicam: About two Lusitanian Milestones].



sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Alfaiates 1941 - Fotografias do Arquivo Municipal do Porto



16-1941-Alfaiates-Pormenor de janela ornamentada de uma habitação


15-1941-Alfaiates-Pormenor de janela ornamentada de uma habitação


14-1941-Alfaiates-Pormenor de casa típica com escadaria exterior e alpendre - Rua do Castelo


13-1941-Alfaiates-Pormenor da porta do castelo - Escudo real


12-1941-Alfaiates-Pormenor do pelourinho


11-1941-Alfaiates-Vista geral do pelourinho


10-1941-Alfaiates-Pia batismal da Igreja da Misericórdia


09-1941-Alfaiates-Pormenor da rosácea e cruz de empena da Igreja da Misericódia


08-1941-Alfaiates-Pormenor da cornija e cachorros da fachada setentrional da Igreja da Misericórdia


07-1941-Alfaiates-Porta lateral sul da Igreja da Misericórdia


06-1941-Alfaiates-Porta principal da igreja da misericórdia


05-1941-Alfaiates-Vista geral da fachada principal e meridional da Igreja da Misericórdia


04-1941-Alfaiates-Pormenor do púlpito em cantaria, lado da epístola, da Igreja de São Tiago


03-1941-Alfaiates-Pormenor da portada principal da Igreja de Santiago


02-1941-Alfaiates-Vista geral da fachada principal da Igreja de São Tiago


01-1941-Alfaiates-Vista geral da fachada principal da Igreja de São Tiago


























domingo, 12 de fevereiro de 2023

Castelo Manuelino de Alfaiates - Obras de Recuperação

 


Castelo Manuelino de Alfaiates - Obras de Recuperação - 9-2-2023





Castelo Manuelino de Alfaiates - Obras de Recuperação

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Massena à Alfayates - 8e Corps d'Armée - 11.355 Hommes - 1.933 Chevaux - L'Armée Passe en Espagne -

            
1811
(Páginas 423-424)

                   Le mouvement ordonné le 28 mars fut terminé le 30, et l'armée se trouva tout entière en ligne sur la Coa. Reynier ne laissa que son avant-garde sur la rive gauche pour surveiller les chemins de Guarda et de Sortelha. Le duc d'Abrantès se porta sur Urgeira, le lendemain à Alfayates, et se lia avec le 2e corps par une brigade de Solignac, renforcée d'un régiment de dragons qui prit poste à Nave; l'autre brigade couvrit Alfayates.

                   La division Clausel s'établit en arrière de la ville, sur les hauteurs d'Aldeia do Bispo, gardant toute l'artillerie de l'armée. Le 6e corps tint par la division Marchand Ponte de Sequeiros, Vallongo et Villar-Mayor sur la rive droite de la Coa; les divisions Mermet et Ferrey prirent position près de Ruvina, gardant par leurs postes les hauteurs en arrière de Rapoulla do Coa. Montbrun s'étendit aux environs d'Alfayates, où, Massena porta son quartier général.

                   Les nouvelles positions étaient encore plus dénuées de ressources que les précédentes; aussi Massena se proposait d'y rester au plus trois ou quatre jours, pour donner le temps au duc d'Istrie de préparer les subsistances qu'il lui avait demandées.


                   [...]
                   Dans la nuit du 4 avril, l'armée se mit en mouvement pour l'Espagne; l'artillerie et les bagages avaient pris, dès la veille, la route de Ciudad-Rodrigo. Elle marcha sur une seule colonne jusqu'à Aldea da Ponte, à deux kilomètres d'Alfayates. Le 2e corps prit alors le chemin de Nave de Aver et arriva de bonne heure à Fuentes de Oñoro, en avant du Rio dos Casas, qu'il borda avec une division; Reynier poussa l'autre sur Espeja, et la cavalerie du général Soult resta à Pozo-Velho. Le 8e corps suivit le chemin d'Àlbergueria, porta sa première division au hameau de Campilho-Azava, et la seconde à Ituèro; la cavalerie resta sur le chemin d'Alfayates, où elle couvrait le front du corps d'armée. Le 6e corps prit position à Fuenteguinaldo, la réserve de cavalerie s'établit à Castillejo, sur le chemin de Puebla de Azava et à El Bodon, gardant le pont de Ciudad Rodrigo sur l'Agueda avec le 15e de dragons. Le 5 avril, le 2e corps atteignit Gallegos, en avant duquel l'avant-garde s'établit, éclairant les routes d'Almeida, de Fuentes de Oñoro et d'Espeja, les deux divisions échelonnées en arrière. Le duc d'Abrantès campa à Carpio et Marialva, derrière l'Agueda, éclairant avec sa cavalerie le chemin d'Ituero. Loison couvrit les hauteurs en avant de Ciudad-Rodrigo, à cheval sur la route de Fuenteguinaldo, et la cavalerie légère cantonna entre Carpio et Marialva pour lier le 2e corps au 6e.